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Ainda não vi o filme, nem li o livro. Mas tenho lido as diversas apreciações que por aqui e por ali, surgem.
Este texto surgiu como resposta à reflexão que a Rita G. colocou no seu sempre agradável
Alentejo e Nova Iorque, ontem.
Por vezes temos necessidade de parar o momento que estamos a viver, independentemente da idade, profissão, estado civil ou local, dar meia-volta e procurar outro rumo.
Posso falar da minha experiência, pois ao longo da minha vida, já por duas vezes saí da zona de conforto e dei uma volta de 180º, à minha vida.
Se foi bem aceite socialmente, na altura? Não.
Se me senti bem em abandonar tudo e começar do zero? No princípio de cada uma das etapas duvidei, mas aguentei.
Se voltaria a deixar tudo para trás, inclusive um emprego estável, num ministério? Sem dúvida.
Porque hoje sou uma pessoa mais feliz e vivo a minha vida como sempre idealizei.
Para todos, o meu conselho é: façam o que vos dita a alma, sempre.
Não tenham medo de arriscar. Não precisa de ser nada tão radical, como o enredo do filme ou como eu fiz; podem ser pequenos nadas, mas que farão toda a diferença, para que se sintam melhor com a vida, convosco e consequentemente com os que vos rodeiam, com os que vos amam.
Ah... e no fim, tal como no filme, encontrei o meu grande amor.